O IMORTAL

            

                                      Escrevo semanalmente há 05 anos, no espaço semanal que o Jornal a Gazeta generosamente me concedeu. Já até perguntei a Diretora de Redação se não me tornei repetitivo e não está na hora de parar. Ela não teve coragem de me dizer sim e me disse que não.          Portanto,aqui estou eu, com a minha insistência, a procurar o caminho da racionalidade.

                                      Outro dia um leitor me perguntou se eu não tenho medo de retaliações, eu disse que não, pois sou advogado, há mais de quatro décadas, e este com medo não é advogado. Pode, no máximo, se tornar “lobista” a vender resultados.

                                      O Código Penal em seu artigo 121, parágrafo 3º, contempla o crime de homicídio culposo como aquele onde se mata sem intenção de fazê-lo, por negligência, imprudência e imperícia.  Não me venha dizer que parte das mais de 400.000 mortes, vítimas da COVID, não se deu por negligencia do responsável pela condução do País! Ainda ontem ele continuou a desafiar o bom senso, pois além de ser infenso a vacinas, ainda junta um monte de motoqueiros e sai por aí, com o frondoso acompanhamento, sem os cuidados devidos e necessários contra a contaminação.

                            É o único Chefe de Estado/Governo no mundo que é contra os cuidados e a vacina contra COVID. Portanto, todo mundo está errado e ele estar certo! E ainda atenta contra a boa fé popular e ao exercício medicina ao prescrever remédios, contra indicados pelos especialistas, para a cura da pandemia. Esta prática é conhecida como charlatanice que é sinônimo de vigarice, de enganação e de curandeirismo. Sem esquecer que é crime capitulado no artigo no artigo 238 do Código Penal.

                            O público e o notório não precisam ser provados, pois já são uma consumada evidência. Mediante apenas o verídico cenário acima descrito – para não citar outros -, se este fosse um País consequente, não precisaria de CPI para provar mais nada e este Senhor já deveria ter trilhado o caminho do feio, pois é autor de crimes de lesa pátria!

                            A minha satisfação é que nem tudo está perdido, pois no meio desta pandemia, foram tomadas algumas providências e o caos parece que está sendo penosamente debelado.

                            Após tomar a primeira dose da vacina CORONAVAC, tomei a segunda, depois de tantos medos e apreensões de ser despachado para o outro mundo antes da hora. Sinto-me um Super-Homem em pessoa que tomou o elixir da longa vida e se sente imortal!

P.S. – Lamento a morte do humorista Paulo Gustavo – que não tinha co-morbidades – de apenas 42 anos e, segundo os especialistas, estaria vivo se tivesse tomado a vacina contra a COVID. Quanta gente já morreu e ainda vai morrer vítimas da gestão errática da saúde no Brasil? Com certeza jogamos pedra na cruz!

                         Renato Gomes Nery. E-mail –rgnery@terra.com.br

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